São Paulo, SP 27/7/2020 – Vamos fazer uma festa de inauguração e começar a trabalhar como se tudo fosse novo… enfrentando os obstáculos e encontrando os melhores atalhos
Ninguém enfrenta qualquer momento da vida totalmente sozinho. “Um time, um amigo, uma voz conselheira abre a visão, sugere um bom caminho. Você não vai sair dessa sozinho e, quem sabe, mais forte e reconhecendo mais pessoas como parceiras. Esse é o pulo do gato em qualquer negócio, inclusive, no ramo de beleza”, analisa o Prof. Me. Robson Trindade..
Nos tempos atuais, reinventar-se é medida definitiva para sobreviver, independentemente do setor de atuação. O ramo de beleza não escapou da crise, pelo contrário, foi um dos que mais sofreu e ainda sofre devido à pandemia. “O mercado de beleza e estética serve de inspiração aos demais setores que estão reinaugurando seus negócios, por isso, é hora de respirar fundo e correr atrás do prejuízo. Aprendi muita coisa durante a live que fiz com a consultora Ana Vecchi, grande referência em business”, comenta Prof. Mestre e Doutorando Robson Trindade – TIDD PUC/SP, empresário e consultor visagista.
Uma das dicas mais importantes diz respeito a focar e concentrar energia no que se deve fazer e não desperdiçar vigor no que deixou de realizar. O retorno dos negócios se dará, como em outros países, em média, com 30% do que era, portanto há de se fazer, por dia, três vezes mais do que antes. Agora, a pergunta que não quer calar: “Como?”. Jargões ou palavras mágicas do momento: se reinventar, criatividade, inovar, novo normal e nada será como antes podem ser encaradas positivamente como desafio e oportunidades ou se tornarem temerárias, por causar insegurança e medo.
Quem está em casa e precisa repensar no que fazer e como, precisa ter atenção à saúde emocional. “O pânico paralisa, a segurança liberta. E fazemos a escolha do que queremos, muitas vezes, na medida do que necessitamos para aquele momento. Ninguém pode enfrentar algo na vida completamente sozinho. Um time, um amigo, uma voz conselheira abre a visão, sugere um bom caminho e é preciso acreditar. É primordial sair disso tudo mais forte, reconhecendo mais pessoas como parceiras”, ensina Prof. Me. Robson Trindade.
Mas como colocar tudo isso em prática? É simples: fazer o básico, com estrutura, já é uma diferença. Quer uma dica? “Monte uma pesquisa e pergunte aos clientes o que gostam, precisam e se dispõem a comprar: com foco no perfil de clientela, suas necessidades, intenções de gastos e quais suas pretensões de acolhimento”, ensina Ana. Ainda é preciso adaptar esse estudo para o chamado “novo mundo”. Existe uma pesquisa denominada NDC – Nova Dinâmica de Consumo, realizada on line pela GisTarget que pode direcionar a obter estas respostas:
- Até que ponto a crise alterou o comportamento de seu cliente?
- O que mudou nas escolhas de consumo?
- Que grau de importância cliente confere ao seu negócio agora?
- Quais hábitos de consumo seu cliente tem modificado atualmente?
- O que motiva suas escolhas hoje?
- Por quanto tempo vai perpetuar esse novo comportamento?
O mundo mudou de contemporâneo para a era da complexidade?
Nesse novo movimento pelo seu negócio, é preciso envolver a todos.
“É preciso contar com cada um da equipe e se faz necessária uma releitura profissional afinal a aquisição de conhecimento é a bola da vez. Por exemplo, uma manicure que investiu em um curso rápido de reflexologia, poderá oferecer esse diferencial em um combo de serviços. É possível ainda, oferecer a novidade como uma cortesia de um atendimento parcial, na primeira vez, sendo cobrada a partir da segunda, isso gera fidelização, e em meio à situação atual, é o melhor dos cenários”, declara o consultor visagista.
Para profissionais que buscam o voo solo, o atendimento seguro em domicílio é uma das saídas, porém, é preciso investir em segurança. “Ter todos os equipamentos necessários como face shield, luvas, pro-pé, toalhas individuais ensacadas, álcool em gel spray é essencial. Além disso, trocar de roupa quando chega na casa da cliente a faz sentir-se mais cuidada”, exemplifica Robson, #OsTrindade.
Ainda no caso de grandes salões, é possível oferecer outros diferenciais como parcerias para desinfecção dos carros de clientes, sem cobrar, enquanto fazem os tratamentos, dentre outros “mimos”. É possível unir pequenos salões próximos, ampliando o leque de serviços oferecidos, fazendo com que aquela região receba uma “injeção” de investimento. “É possível fazer isso sim, unir esforços e encarar o outro como parceiro, não mais concorrente. Cada profissional traz sua clientela e fica feliz em compartilhar clientes”, finaliza.